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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Jardins desenhados

Roberto Burle Marx (paulistano, 1909-1994) foi um artista plástico brasileiro, autor de mais de três mil projetos de paisagismo, localizados em diversos países mundo afora. Foi também pintor, escultor, tapeceiro e criador de joias. Filho de Wilhelm Marx, judeu alemão, comerciante de couro, e de Cecília Burle, pernambucana, descendente de franceses. Seu pai foi criado em Trier, cidade natal de Karl Marx, que era primo de seu avô. Desde pequeno observava e participava dos cuidados de sua mãe, com o jardim e a horta de sua casa. Seu primeiro projeto de jardim público foi a Praça de Casa Forte, no bairro do mesmo nome, na cidade do Recife, capital de Pernambuco, em 1934.  Descobri esses lindos desenhos seus de projetos de jardins que, de tão lindos, nem precisavam virarem jardins de verdade, pois já são obras de arte: ...e os desenhos transformados em realidade:

"A alma é sinfônica", Hildegard von Bingen

Hildegard de Bingen (1098-1179) foi uma monja alemã beneditina, mística, teóloga, compositora, pregadora, filósofa, musicista, linguista, naturalista, médica informal, poetisa, dramaturga e escritora. É uma santa e doutora da Igreja Católica. Hoje é considerada uma das figuras mais singulares e importantes da idade média, e suas conquistas têm poucos paralelos mesmo entre os homens mais cultos e eruditos de sua época. Uma mulher a frente do seu tempo! Já tinha ouvido falar dela em um curso de música que fiz, mas agora outra vez cheguei nela durante minhas leituras da vida dos santos (livro "Santos Fortes - Raízes do Sagrado no Brasil" de Leandro Karnal e Luiz Estevam de O. Fernandes, Editora Rocco). Me chamou muito a atenção a obra de Santa Hildegard. É impressionante pela diversidade de temas que contemplou. Escreveu nove livros sobre assuntos tão diversos quanto cosmologia, botânica, linguística, ciências médicas e teologia. Uma grande intelectual. Mai...

Due Duetos

Due Due tos! Misturando italiano e português para garantir o trocadilho, mas não só por isso: dois duetos entre uma italiana e 2 brasileiros. Uma belíssima descoberta flanando na Internet, buscando belas canções e  grandes intérpretes da música italiana. Que voz e que emoção ao cantar! La donna é Chiara Civello, italiana de Roma e que tem fortes relações com o Brasil e a música brasileira. Fala nossa língua perfeitamente.  "Duetando" com os imensos Chico Buarque e Gilberto Gil, nos emociona até a alma, com as clássicas e lindas "Io che amo solo te" e "Io che non vivo senza te", respectivamente.  Io che amo solo te, clássico de Sérgio Endrigo de 1962, nesta interpretação não é só linda, é romântica demais e interpretada, em forma de acalanto, com imensa sensibilidade. Io che non vivo senza te, composta em 1965, por Pino Donaggio e Vito Pallavicini. Só a conhecia em sua versão em inglês, igualmente linda, "You Don't Have To Say Yo...