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Mostrando postagens de junho, 2014

Judite e Holofernes

Fiquei impressionado pelo quadro "Judite decapitando Holofernes" da pintora barroca italiana Artemísia Gentileschi (1593-1656), de 1620. Vi pela primeira vez em uma reprodução em um livro de arte que tenho, e depois, inesperadamente, o vi "ao vivo" na galeria Uffizi em Florença. Pesquisando, aprendi que trata-se de uma recriação de uma obra de Caravaggio, que inspirou também outra obra de Goya.   Os quadros recriam de modo pessoal o conhecido tema bíblico de Judite de Betúlia que, para salvar o seu povo do ataque do rei Holofernes, o seduz e o decapita.   Os efeitos da obra foram recriados mais tarde pelas versões de Artemísia Gentileschi (Judite decapitando Holofernes, 1620) e Francisco de Goya (Judite e Holofernes, de 1820).   Judite e Holofernes (Caravaggio, 1599)   Judite decapitando Holofernes (Artemísia Gentileschi, 1620)    Esse é o que está na Uffizi, pra mim o mais chocante! Francisco de Goya (J...

Beatles pouco conhecidos

Diversas são as canções escritas pelos Beatles que não foram lançadas por eles em discos oficiais. Algumas foram lançadas por outros grupos ou intérpretes, e outras foram gravadas pelos Beatles, mas não oficialmente (em versões bootleg , por exemplo). Aqui mostro algumas, para o deleite dos beatlemaníacos, como eu: Sour milk sea (George Harrison)  Watching rainbows (The Beatles)   Not guilty (George Harrison)  World without Love, com Peter and Gordon (Paul McCartney, creditada a Lennon-McCartney)   Madman (John Lennon)  Soldier of love (Buzz Cason)  Like dreamers do (Paul McCartney, creditada a Lennon-McCartney)

Flanando no You Tube: Beth Hart

Flanando como sempre no "You Tube", outra super voz, Beth Hart, americana de Los Angeles. Canta "blueszaços" de arrepiar...  Beth Hart Curtam essas interpretações dela, aumentando o volume: Am I the One Chocolate Jesus , com Joe Bonamassa I´d rather go blind , com Jeff Beck (Presidente Obama na platéia e curtindo) Por falar em "I´d rather go blind", aproveitem e curtam a melhor intérprete desse espetacular blues: Etta James:

Modinha para Gabriela

Gabriela, Cravo e Canela, romance de Jorge Amado (1958), foi homenageado por outro grande baiano, Dorival Caymmi, na canção "Modinha para Gabriela", composta em 1975. A canção ficou notabilizada pela interpretação de Gal Costa e sua doce voz. Sintonia perfeita entre cantora e canção!  A canção foi encomendada à Caymmi especialmente para a abertura da novela Gabriela, da Rede Globo (1975), estrelada pela inesquecível Sônia Braga (também sintonia perfeita, entre atriz e personagem). Quem não se lembra?  Modinha Modinha é um tipo de composição musical de origem brasileira, é uma canção sentimental marcada pela influência da ópera italiana. Surgiu provavelmente das elites governantes no Brasil Colonial. Por volta do século XVII já se ouvia pelas ruas da Bahia uma música tocada na viola com marcação em staccato que tinha letra de caráter pagão. (Fonte: Wikipedia) Modinha para Gabriela (Dorival Caymmi) Quando eu vim para esse mundo, Eu não atina...

Rapsódia em azul, branco e negro

Estivemos em maio último em Ravello, na Costa Amalfitana, e assistimos a um recital de piano do famoso festival de música realizado anualmente na cidade. Lá uma das peças tocadas foi Rhapsody in Blue do compositor americano George Gershwin, composta em 1924, que combina elementos de música clássica com influências de jazz.   A composição foi encomendada à Gershwin como um "concerto de jazz". Com essa ideia, a peça foi escrita para piano e orquestra, mas foi concluída como uma rapsódia, que difere de um concerto pois só possui um único movimento, ao invés de movimentos separados.   Embora Gershwin a descrevia como "um caleidoscópio musical da America", Rhapsody in Blue sempre foi interpretada como um retrato musical da cidade de Nova York.   Lindíssima...na hora lembrei-me de dois filmes nos quais a escutei em primorosas composições de imagem e música: no desenho animado F...