"Vai tua vida
Teu caminho é de paz e amor
A tua vida
É uma linda canção de amor
Abre os teus braços e canta
A última esperança
A esperança divina
De amar em paz
Se todos fossem
Iguais a você
Que maravilha, viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol, como a flor, como a luz
Amar sem mentir nem sofrer
Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você"
(Se todos fossem iguais a você - Tom Jobim, Vinícius de Moraes)
"Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver..."
(Eu só quero um xodó - Dominguinhos, Anastácia)
"Faz hoje quase um ano
Que eu não vou visitar
Meu barracão lá da Penha
Que me faz sofrer
Até mesmo chorar por pensar na alegria
Que eu sentia
Um forte laço de amor
Que nos prendia
Não há quem tenha
Mais saudades lá da Penha
Do que eu, juro que não
Não há quem possa
Me fazer perder a bossa
Só saudade do barracão
Mas vi lá da Penha hoje uma pessoa
Que trouxe uma notícia
Do meu barracão
Que não foi à toa
Já cansado de esperar
Saiu do lugar
Eu desconfio que ele foi me procurar.."
(Meu barracão - Noel Rosa)
"Ainda é cedo, amor
Mal começastes a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés"
(O mundo é um moinho - Cartola)
"Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar"
(Cais - Milton Nascimento, Ronaldo Bastos)
"Ah, meu coração que não entende
O compasso do meu pensamento
E o pensamento se protege
E o coração se entrega inteiro e sem razão
Se o pensamento foge dela o coração a busca aflito
E o corpo todo sai tremendo,
massacrado e ferido no conflito"
(Conflito - Petrucio Maio, Clodô)
"Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar"
(O bêbado e o equilibrista - João Bosco, Aldir Blanc)
"Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou, mas não tem jeito
Hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho pra falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedra, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito o que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
..."
(Travessia - Fernando Brant, Milton Nascimento)
"O meu coração ateu quase acreditou
Na tua mão que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração por certo tempo passeou
Na madrugada procurando um jardim
Flor amarela, flor de uma longa espera
Logo meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento já me despedi
Meu coração ateu não chora e não lembra
Parte e vai-se embora
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento já me despedi
Meu coração ateu não chora e não lembra
Parte e vai-se embora"
(Coração ateu - Sueli Costa)
Teu caminho é de paz e amor
A tua vida
É uma linda canção de amor
Abre os teus braços e canta
A última esperança
A esperança divina
De amar em paz
Se todos fossem
Iguais a você
Que maravilha, viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol, como a flor, como a luz
Amar sem mentir nem sofrer
Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você"
(Se todos fossem iguais a você - Tom Jobim, Vinícius de Moraes)
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só...
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver..."
(Eu só quero um xodó - Dominguinhos, Anastácia)
Que eu não vou visitar
Meu barracão lá da Penha
Que me faz sofrer
Até mesmo chorar por pensar na alegria
Que eu sentia
Um forte laço de amor
Que nos prendia
Não há quem tenha
Mais saudades lá da Penha
Do que eu, juro que não
Não há quem possa
Me fazer perder a bossa
Só saudade do barracão
Mas vi lá da Penha hoje uma pessoa
Que trouxe uma notícia
Do meu barracão
Que não foi à toa
Já cansado de esperar
Saiu do lugar
Eu desconfio que ele foi me procurar.."
(Meu barracão - Noel Rosa)
Mal começastes a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés"
(O mundo é um moinho - Cartola)
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar"
(Cais - Milton Nascimento, Ronaldo Bastos)
"Ah, meu coração que não entende
O compasso do meu pensamento
E o pensamento se protege
E o coração se entrega inteiro e sem razão
Se o pensamento foge dela o coração a busca aflito
E o corpo todo sai tremendo,
massacrado e ferido no conflito"
(Conflito - Petrucio Maio, Clodô)
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar"
(O bêbado e o equilibrista - João Bosco, Aldir Blanc)
Forte eu sou, mas não tem jeito
Hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho pra falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedra, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito o que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
..."
(Travessia - Fernando Brant, Milton Nascimento)
Na tua mão que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração por certo tempo passeou
Na madrugada procurando um jardim
Flor amarela, flor de uma longa espera
Logo meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento já me despedi
Meu coração ateu não chora e não lembra
Parte e vai-se embora
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento já me despedi
Meu coração ateu não chora e não lembra
Parte e vai-se embora"
(Coração ateu - Sueli Costa)
"Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Cedo, claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem
Me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração"
(Canteiros - Fagner sobre o poema de Cecília Meireles)
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Cedo, claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem
Me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração"
(Canteiros - Fagner sobre o poema de Cecília Meireles)
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