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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Quatro mulheres

Duas do Chico,  duas divas que cantam duas lindas canções, claro, em dois arranjos primorosos, com duas letras densas, femininas e de relacionamentos fortes sobre duas mulheres da vida... Duas intérpretes maravilhosas em duas interpretações de arrebentar e fazer chorar, uma para uma peça de teatro, outra para um filme  ... enfim: duas jóias musicais feitas sob medida para emocionar e durar Recomendo fortemente escutá-las alto e cantar junto a plenos pulmões! Ai vão: Folhetim   (Chico Buarque, 1978) Para a peça Ópera do malandro, de Chico Buarque Se acaso me quiseres Sou dessas mulheres Que só dizem sim Por uma coisa à toa Uma noitada boa Um cinema, um botequim E, se tiveres renda Aceito uma prenda Qualquer coisa assim Como uma pedra falsa Um sonho de valsa Ou um corte de cetim E eu te farei as vontades Direi meias verdades Sempre à meia luz E te farei, vaidoso, supor Que és o maior e que me possuis Mas na manhã seguinte ...

Pra variar, que tal um Bach?

A música que toca no final (enquanto passam os créditos) do filme polonês "Guerra Fria" de 2018, dirigido por Paweł Pawlikowski é a Ária da obra "Variações de Goldberg (BWV 988)" de Johann Sebastian Bach. Coisa simplesmente belíssima! Principalmente se tocada pelo pianista canadense Glenn Gould (1932-1982). Bom demais, assistir um filme lindo e no final escutar uma música linda não conhecida por mim ainda, numa dupla descoberta. Bach (1685-1750) As  Variações Goldberg  formam um conjunto de variações para cravo . Foram publicadas inicialmente em 1741 como parte da série  Clavier-Übung   ("Prática do Teclado") de Bach. A obra é considerada um dos mais importantes exemplos da forma variação. Depois da exposição da ária no começo da peça, surgem 30 variações seguidas pela repetição da ária. As Variações foram escritas, provavelmente, por volta de 1741 para o Conde Hermann Karl von Keyserling. Foram tocadas para o conde por seu jovem e talentoso ...