O grande escritor chileno Pablo Neruda (1904-1973), ganhador do prêmio Nobel de literatura em 1971, também ficou famoso por suas casas, onde tinha seu ambiente para viver e escrever. Suas três casas são super interessantes e bonitas.
Das três, visitamos duas: "La Chascona", em Santiago, e "La Sebastiana", em Valparaíso. Cada uma mais interessante que a outra. A casa de Isla Negra é igualmente muito bonita, e talvez seja a mais interessante dentre elas... infelizmente ainda não a conhecemos. Atualmente as três casas são museus mantidos pela Fundação Pablo Neruda.
Das três, visitamos duas: "La Chascona", em Santiago, e "La Sebastiana", em Valparaíso. Cada uma mais interessante que a outra. A casa de Isla Negra é igualmente muito bonita, e talvez seja a mais interessante dentre elas... infelizmente ainda não a conhecemos. Atualmente as três casas são museus mantidos pela Fundação Pablo Neruda.
"La Sebastiana"
A casa começou a ser construída pelo construtor espanhol Sebastián Collado com a intenção de passar ali os últimos anos de sua vida, no entanto a construção não foi concluída por causa de sua morte. Herdada por sua família, que não sabia o que fazer com ela, foi vendida 1959 a Pablo Neruda.
O poeta estava à procura de uma casa em Valparaiso "que parecesse flutuar no ar, mas que estivesse bem estabelecida na terra". Neruda se apaixonou por ela pois reunia as condições de privacidade e acessibilidade que ele queria. Dos quatro andares que compõem a casa, os dois primeiros foram comprados, convencido por Neruda, por um casal amigo, Francisco Velasco e Maria Martner, esta uma artista a quem Neruda encomendou muitas obras para suas casas. Ela fez o mural que se encontra na subida da escada do primeiro andar, baseado em um mapa da Patagônia que tinha o poeta, bem como a magnífica lareira de pedra da casa de Isla Negra.
A casa foi inaugurada em 18 de setembro de 1961, com uma grande festa, coincidindo com o dia no qual o Chile comemora sua independência. Neruda costumava passar o ano novo em "La Sebastiana" e ali passou seu último ano de vida em 1973.
Após a morte do poeta, em 1973, a casa foi abandonada durante a ditadura militar até 1991, quando foi restaurada. No ano seguinte, em primeiro de Janeiro, abriu as suas portas ao público como uma casa museu, e em 5 de janeiro 2012 tornou-se oficialmente um monumento nacional
(Texto adaptado da Wikipédia)
O poeta estava à procura de uma casa em Valparaiso "que parecesse flutuar no ar, mas que estivesse bem estabelecida na terra". Neruda se apaixonou por ela pois reunia as condições de privacidade e acessibilidade que ele queria. Dos quatro andares que compõem a casa, os dois primeiros foram comprados, convencido por Neruda, por um casal amigo, Francisco Velasco e Maria Martner, esta uma artista a quem Neruda encomendou muitas obras para suas casas. Ela fez o mural que se encontra na subida da escada do primeiro andar, baseado em um mapa da Patagônia que tinha o poeta, bem como a magnífica lareira de pedra da casa de Isla Negra.
A casa foi inaugurada em 18 de setembro de 1961, com uma grande festa, coincidindo com o dia no qual o Chile comemora sua independência. Neruda costumava passar o ano novo em "La Sebastiana" e ali passou seu último ano de vida em 1973.
Após a morte do poeta, em 1973, a casa foi abandonada durante a ditadura militar até 1991, quando foi restaurada. No ano seguinte, em primeiro de Janeiro, abriu as suas portas ao público como uma casa museu, e em 5 de janeiro 2012 tornou-se oficialmente um monumento nacional
(Texto adaptado da Wikipédia)
"La Chascona"
Localizada no bairro de Bellavista, um dos mais emblemáticos da capital chilena, a casa foi uma das três residências de Neruda no Chile (as outras duas ficam em Isla Negra e Valparaíso) e hoje é um museu que conta a história da vida do poeta. O escritor começou a construí-la em 1953 para Matilde Urrutia, sua amante na época. Para homenageá-la, Neruda batizou a casa de La Chascona (“A descabelada”), apelido carinhoso que ele havia dado a Matilde por causa da abundante cabeleira ruiva da moça.
Hoje, a Casa Museu La Chascona reúne em seu interior móveis, objetos antigos e uma pinacoteca que revelam momentos íntimos da trajetória do escritor e de sua amada. Logo na entrada, o visitante é recebido por um agradável jardim, que Matilde cultivou até morrer, em 1985.
Um dos destaques do museu é um retrato de Matilde pintado pelo artista mexicano Diego Rivera, amigo pessoal de Neruda. A obra tem duas cabeças, e um olhar mais atento revela que a da esquerda é, na verdade, o poeta de perfil. Também faz parte do acervo da instituição uma coleção de peças africanas que Neruda trouxe do continente na época em que serviu como diplomata na região.
A história da construção de La Chascona é um capítulo à parte. O projeto original é do arquiteto espanhol German Rodriguez Arias, mas Neruda deu tantos palpites que o próprio Arias reconheceu que o imóvel é uma criação do poeta. O escritor, por exemplo, fez questão de que a casa ficasse de frente para a Cordilheira dos Andes, o que não estava previsto no projeto de Arias, e interferiu diretamente na escolha de materiais e técnicas de construção. Quando a casa ficou pronta, Matilde foi morar sozinha no local. Neruda só se mudou em 1955, depois de se separar de sua mulher na época, Delia de Carril.
(Texto resumido do Site Terra.com.br)
"Isla Negra"
Neruda comprou a casa em 1939 de um velho capitão da marinha espanhola, mas teve que terminar de construí-la. Era a sua casa favorita e onde ele e sua terceira esposa, Matilde Urrutia passaram a maior parte de seu tempo no Chile. Neruda, amante do mar e das coisas marítimas, construiu a casa como um navio com teto baixo, pisos de madeira e corredores estreitos. Um colecionador apaixonado, cada quarto tem uma coleção diferente de garrafas, carrancas de proas de navios, mapas, navios em garrafas, e uma impressionante seleção de conchas.
O poeta doou a casa ao Partido Comunista do Chile. Depois de ser desapropriada durante a ditadura, voltou para as mãos de seus antigos donos. Agora, é um museu em homenagem ao Prêmio Nobel chileno. Tanto ele como sua esposa, Matilde Urrutia, estão enterrados lá.
(Texto adaptado da Wikipédia)
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