Sempre gostei demais de Chagall. Em uma viagem à Paris em 2013, passeando pelos Jardins de Luxemburgo, vimos que estava acontecendo uma grande exposição no Musée de Luxembourg sobre este artista russo (1887-1985) intitulada "Chagall entre guerre et paix" (Chagall entre guerra e paz). Não perdemos tempo e fomos conferir as belíssimas pinturas deste fantástico artista.
Marc Chagall desenvolveu um estilo pessoal difícil de classificar. Sua pintura é expressiva e super colorida (mestre do azul), muito vinculada a suas experiências de vida a às tradições religiosas e populares de sua comunidade judia russa (Vitebsk, atualmente na Bielorrúsia), mas também impregnada de mitología e mística cristã. Em seus trabalhos existem elementos do cubismo, fauvismo, expressionismo e do surrealismo.
Teve uma longa vida, quase centenária, marcada por todos os grandes acontecimentos históricos do século XX. Sofreu as duas guerras mundiais e a revolução russa. Se salvou do Holocausto e foi testemunha da criação do Estado de Israel.
O fio condutor que perpassa toda a obra de Chagall é o amor. Ele falou: ""Apesar das dificuldades que passa o nosso mundo, eu nunca perdi dentro de mim o amor em que fui criado, nem a esperança do homem no amor. Em nossa vida e na paleta do pintor há apenas uma cor que dá sentido à vida e arte: a cor do amor".
Obras de Chagall maravilhosas (nem todas constaram da exposição acima):
O cavalo do circo (1964)
Artista sobre Vitebsk (1977)
Les Maries Dans Le Ciel de Paris
Casal em um fundo vermelho (1983)
O concerto (1957)
Nu sobre Vitebsk (1933) - usando sua filha Ida, de
17 anos, como modelo
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