Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 1927) é uma cantora e atriz francesa. Possui uma forma de cantar bem característica. Pra mim, uma "Dame noir"... toujours em preto e branco. Voz envolvente.
Tem uma história muito ligada à da França. Logo no início da segunda guerra mundial, sua mãe foi presa pelos nazistas devido à sua atividade na resistência francesa. Algum tempo depois foi a vez de Juliette, com apenas 16 anos, e a irmã mais velha, serem também presas pela Gestapo. Ao ser libertada após um mês, fica alojada em casa de uma antiga professora que morava perto do bairro de Saint-Germain-des-Prés, associado à intelectualidade parisiense. A partir dai, mergulhou na vida intelectual e artística. Foi amante de Miles Davis, parceira de bebida de Orson Welles e musa de Jean-Paul Sartre. Que curriculum!
La Bohème
La Javanaise
Moulin Rouge
Sous le ciel de Paris
Chanson pour l’auvergnat (1956)
Jolie môme (1968) - Juliette clonada!
Les feuilles mortes (versão original em francês - de 1945 - da canção "Autumn Leaves" imortalizada por Nat King Cole)
Em 2013, aos 86 anos, lançou o disco "Gréco chante Brel", com músicas do belga Jacques Brel. Escutem essa versão da canção mais famosa de Brel - Ne me quittes pas - em uma versão dissonante única:
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